PRÁTICA PEDAGÓGICA COMO MODO DE REINVENÇÃO SOCIAL: EXPERIÊNCIAS SENSÍVEIS EM ARTESANIAS COM IDOSOS
DOI:
https://doi.org/10.69532/2178-4442.v18.68441Palavras-chave:
Práticas Pedagógicas Sociais, Experiências Sensíveis, Oficinas de Artesanias, Terceira idadeResumo
Este artigo busca refletir como as práticas pedagógicas sociais podem mobilizar a reinvenção de metodologias, tendo como referência experiências que pensam a vida em sociedade de modo crítico, sensível e colaborativo. As discussões partem de conjecturas adensadas nas análises de uma pesquisa de abordagem narrativa, produzida em um Centro de Referência de Assistência Social, com 11 idosos entre 60 e 72 anos. Os resultados indicaram que a metodologia desenvolvida em seis oficinas de Artesanias, potencializaram as relações, e foram contributos para a revitalização do diálogo e da emancipação dos sujeitos. Nesse processo, constatou-se a importância de metodologias reinventadas para substanciar a autonomia e autoria dos idosos e, ainda, sua condição como partícipe da sociedade
Downloads
Referências
ALMEIDA, Vera Lúcia. Valsecchi. Imagens da velhice: o olhar antropológico. Revista A Terceira Idade, São Paulo, ano X, n. 15, p. 35-39, dez. 1998. Disponível em: https://www.sescsp.org.br/online/artigo/8141_IMAGENS+DA+VELHICE+O+OLHAR+ANTROPOLOGICO . Acesso em: 26 jan. 2020.
BOSI, Ecléa. Memória e sociedade: lembrança de velhos. 3. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. 49. reimpr. da 1. ed. de 1981. (Coleção primeiros passos; 20). São Paulo: Brasiliense, 2007.
BRANDÃO, Juliana da Silva; SILVA, Marlene Dierschnabel da; REBELO, Rosana Andrade. A vida na maturidade: uma contribuição à educação permanente. Blumenau: Nova Letra, 2003.
BRASIL. [Política nacional do idoso (1994) ]. Lei n. 8.842, de 4 de janeiro de 1994. A política nacional do idoso. Brasília, DF, jan. 1994. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8842.htm. Acesso em: 3 jan. 2020.
BRASIL. [Estatuto do Idoso (2003) ]. Lei n. 10.741, de 1.º de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências. Brasília, DF, out. 2003. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.741.htm . Acesso em: 3 jan. 2020.
BRASIL. [Orientações técnicas: Centro de Referência de Assistência Social – CRAS (2009) ]. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Orientações técnicas: Centro de Referência de Assistência Social – CRAS. Brasília, 2009. Disponível em: http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/cao_civel/acoes_afirmativas/aa_diversos/MDS-Ori.Tec.CRAS.pdf . Acesso: em 10 fev. 2020.
BRASIL. [Perguntas frequentes: Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV (2016) ]. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Perguntas frequentes: Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV. 2016. Disponível em: http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/perguntas_e_respostas/PerguntasFrequentesSCFV_03022016.pdf. Acesso em: 3 jan. 2020.
CALIMAN, Geraldo. Pedagogia social, relações humanas e educação. In: MAFRA, J. F.; BATISTA, J. C. F.; BAPTISTA, A. M. H. Educação básica: concepções e práticas. São Paulo: BT Acadêmica, 2015. p. 187-203.
CALIMAN, Geraldo. Pedagogia social: seu potencial crítico e transformador. Revista de Ciências da Educação, Americana, ano XII, n. 23, p. 341-368, 2010.
CALIMAN, Geraldo; SILVA, Roberto da; GRACIANI, Stela; PAIVA, Jacyara Silva de. Editorial. Revista Diálogos, Brasília, 2012, v. 18, n. 2, p. 7- 9. dez. 2012. Disponível em: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/RDL/article/view/3933/2406 . Acesso em: 5 mar. 2021.
CANDAU, Joel. Memória e identidade. Tradução de Maria Letícia Ferreira. 1. ed. 3.ª reimpr. São Paulo: Contexto, 2016.
CLANDININ, D. Jean; CONNELLY, F. Michael. Pesquisa narrativa: experiência e história em pesquisa qualitativa. Tradução: Grupo de Pesquisa Narrativa e Educação de Professores ILEEL/UFU. 2. ed. Uberlândia: EDUFU, 2015.
DICIONÁRIO AULETE (online). Disponível em: http://www.aulete.com.br/pan%C3%B4. Acesso em: 29 jan. 2020.
DUARTE JR., João Francisco. O sentido dos sentidos: a educação (do) sensível. 5. ed. Curitiba: Criar Edições, 2010.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 51. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 60. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2016.
GADOTTI, Moacir. Educação popular, educação social, educação comunitária: conceitos e práticas diversas, cimentadas por uma causa comum. Revista Diálogos, Brasília, v. 18, n. 2; p. 10-32, dez. 2012. Disponível em: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/RDL/article/view/3933/2406. Acesso em: 5 jan. 2020.
MATURANA, Humberto. A ontologia da realidade. Organizado por Cristina Magro, Miriam Graciano e Nelson Vaz. 2. ed. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2014.
MEIRA, Marly. O sentido de aprender pelos sentidos. In: PILLOTTO, Silvia Sell Duarte; BOHN, Letícia Ribas Diefenthaeler (orgs.). Arte/Educação: ensinar e aprender no ensino básico. Joinville: Editora da Univille, 2014. p. 51-62.
OLIVEIRA, M.A.C.; EGRY, E.Y. A adolescência como um constructo social. Revista Brasileira do Crescimento e Desenvolvimento Humano, São Paulo, v. 7, n. 2; p. 20-27, 1997. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/jhgd/article/view/38391/41236. Acesso em 15 jan. 2021.
ONU. Declaração política e o plano de ação internacional sobre o envelhecimento de Madrid. 2002. Disponível em: http://www.un.org/en/events/pastevents/pdfs/Madrid_plan.pdf. Acesso em: 5 jan. 2020.
SANTOS, Denilson et al. (org.). Artesanato no Maranhão: práticas & sentidos. São Luís: EDUFMA, 2016.
SUÁREZ, Daniel H. Prefácio. In: MARTINS, Raimundo; TOURINHO, Irene; SOUZA, Elizeu Clementino de. de (orgs.). Pesquisa narrativa: interfaces entre histórias de vida, arte e educação. Santa Maria: Editora da UFSM, 2017. p. 9-12.
AUTOR Y, 2019. Dissertação. Nessa oportunidade retomamos por citações ideias publicadas na dissertação, mas ampliando-as. AUTOR Y faz parte do grupo de autores propositores deste artigo e é expressão utilizada para evitar a condição de autoplágio. Essa referência será redigida apropriadamente por ventura da aprovação desse artigo.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre aqui: http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html)