O QUE DUAS PROFESSORAS QUE ATUARAM NO ENSINO RURAL TÊM PARA NOS CONTAR? LEMBRANÇAS DE VIDA, HISTÓRIAS SOBRE ALFABETIZAÇÃO E TRAJETÓRIAS PESSOAIS E PROFISSIONAIS
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpp.v8i1.12172Palavras-chave:
Histórias de Vida, Formação de Professores, Educação RuralResumo
Este texto é oriundo de uma pesquisa que compôs minha Dissertação, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Maria (PPGE/UFSM) e que buscou uma aproximação com as histórias de vida de duas professoras que atuaram no ensino rural de Santa Maria/RS. O objetivo que norteou esta construção é: “estabelecer uma aproximação com as histórias de vida de duas professoras que atuaram no ensino municipal rural do município de Santa Maria - RS, a fim de (re) contar duas histórias de atuação no ensino rural, perpassando pelas lembranças de escola, pelos processos formativos e pelas trajetórias educacionais”. A metodologia está fundamentada em uma abordagem qualitativa, mediante o Método Biográfico – Histórias de Vida. Utilizou-se como instrumentos de coleta de informações as entrevistas semi-estruturadas orais e a autobiografia oral e escrita, o que proporcionou recontar as trajetórias pessoais e profissionais das colaboradoras. Como decorrência do estudo, menciona-se o levantamento bibliográfico de cunho qualitativo que possibilitou uma aproximação com os estudos sobre História e Memória, Memória e História de Vida, Formação de Professores e trajetória histórica da profissional para o Ensino Rural, História da Educação e da Alfabetização e Cartilhas de Alfabetização; e, a partir dos instrumentos de coleta de informações, emergiram as seguintes categorias de análise: “lembranças de escola”, “processos formativos” e “trajetórias educacionais” de duas professoras colaboradoras que, ao longo da atuação, contribuíram de forma significativa para a História da Educação do município. A construção e a elaboração do Projeto-Piloto de Nuclearização das Escolas Municipais Rurais (1989-1990) e da Cartilha “João-de-Barro” (1984) significou para a época e para o conjunto das Histórias de Vida, a superação de dificuldades profissionais e demonstrou as responsabilidades assumidas com a educação do município no momento em que seguiram a carreira do magistério. Tais (re) construções de Histórias de Vida conferiram cor, movimento e vida ao trabalho de pesquisa, o que possibilitou conhecer “parte” de duas trajetórias pessoais e profissionais de mulheres que representam junto a seus pares e a comunidade “Lideranças docentes”, “Professoras empreendedoras” e “Professoras marcantes”.
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