Uma Pedagogia para ninguém
DOI:
https://doi.org/10.69532/2178-4442.v19.70087Palavras-chave:
pedagogia, filosofia da diferença, o comum, educaçãoResumo
A única pretensão deste texto é o humor. A ironia já não é necessária, pois está dada em todas as relações e situações da vida cotidiana. Ele é um ato de anunciação como pregar aos peixes como fez santo Antônio de Lisboa ou padre Antônio Vieira no sermão em vão. Também o Grande Filósofo, corporificado em diferentes épocas foi predestinado a este fim – Spinoza, Rousseau, Nietzsche... Um pouco de santo, pregador, filósofo e artista para anunciar a ninguém uma pedagogia que vai povoar algum século futuro. Uma pedagogia do devir, da diferença, da reinvenção do comum.
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