Edições anteriores
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As mulheres e a mídia
v. 5 n. 1 (2025)O dossiê temático “As mulheres e a mídia” reúne artigos que problematizam a presença, a representação e a agência das mulheres nos diversos suportes midiáticos, por meio de uma abordagem interdisciplinar ancorada nos campos da História das Mulheres, dos Estudos de Gênero, da Comunicação e da Análise Crítica da Mídia. A proposta parte da compreensão de que os meios de comunicação não apenas refletem, mas também produzem e reconfiguram discursos sociais, normatividades e dissidências, sendo, portanto, espaços privilegiados para a análise das dinâmicas de poder que atravessam os corpos, as subjetividades e as temporalidades.
A tradução, realizada por Ana Carolina Eiras Coelho Soares, do ensaio intitulado "Depois da História?" de Joan W. Scott, aqui apresentada, visa ampliar o acesso em língua portuguesa a um texto fundamental para os debates historiográficos contemporâneos. Produzido no contexto das “guerras da história” nos Estados Unidos e originalmente publicado em 2001, o texto permanece atual ao desafiar concepções naturalizadas de objetividade, verdade e identidade na escrita da história.
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Mulheres, Territórios e Violências: histórias de lutas
v. 4 n. 2 (2024)Os estudos na área de Ciências Humanas, entre outras áreas das ciências, mostram que os colonialismos e as colonialidades têm violado sistematicamente povos e indivíduos na América Latina e no Caribe. Tais reflexões apontam que essas estruturas interseccionam práticas fundadas em conceitos sobre raça, gênero, classe, sexualidade e geração, refletindo padrões de violência colonial de longa data. Nesse contexto, o dossiê “Mulheres, Territórios e Violências: Histórias de Lutas”, publicado pela Revista Anômalas, uma publicação do Grupo de Pesquisa e Estudos em Gênero, Sexualidades, Classe e Etnicidades/Raça (ANÔMALOS/UFCAT/CNPQ) e do Instituto de História e Ciências Sociais da Universidade Federal de Catalão (INHCS/UFCAT), apresenta artigos que exploram aspectos da estrutura da violência na história do Brasil contemporâneo.
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Saberes trans/travestis em disputa
v. 4 n. 1 (2024)As últimas décadas acompanharam a centralização de debates relacionados às pessoas trans/travestis - assim como sua presença - no espaço público, da política institucional às mídias de massa, dos circuitos de arte às pesquisas acadêmicas. No ensino superior brasileiro, essa presença se dá no crescente acesso de pessoas trans/travestis à discência e docência, bem como nas controvérsias sobre seus saberes e sua legitimidade nesses espaços.
Com isso, este dossiê na Revista Anômalas faz um chamado a tais “saberes trans/travestis em disputa”, centralizando a produção realizada, no Brasil e no exterior, por pessoas trans/travestis/, e/ou em diálogo direto com tais autorias. Convidamos pessoas trans/travestis e pessoas cis de diferentes posicionalidades, áreas do conhecimento, e momentos da formação, assim como de ativistas, artistas, e profissionais de diferentes áreas, a participarem com o envio de artigos acadêmicos; ensaios e manifestos, individuais e em coautoria; além de resenhas e traduções relacionadas à proposta do dossiê em português, espanhol e inglês.
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Quitanda das Minas: mulheres e histórias
v. 3 n. 2 (2023)Este dossiê parte da urgência em contribuir com a disseminação de pesquisas que resgatam as mulheres e suas tramas nos diferentes recortes espaço-temporais, de modo que possamos construir, em narrativas científicas, versões das urdiduras, trajetórias e atuações das sujeitas marginalizadas que, inseridas em dinâmicas sociopolíticas de invisibilidade social e silenciamento histórico, nos traz a necessidade de pensarmos nas diversas Mulheres e suas Histórias ao longo das temporalidades. A partir desta introdução, construída em conjunto com os nossos objetivos e justificativas para a elaboração deste dossiê, configuramos este número com cinco artigos temáticos e, ao final do exemplar, contamos com a resenha de um livro e uma entrevista com uma pesquisadora de temáticas que se relacionam com o campo de História das Mulheres.
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20 anos da Lei 10.639/03: Pluriepistemologias, perspectivas e desafios
v. 3 n. 1 (2023)Após séculos de resistências, exercidas de distintas formas e nos mais diversos contextos, estamos completando 20 anos de um marco histórico na educação brasileira. A lei 10.639/2003 trouxe para nosso cenário de pesquisas, ensino e ação social o reconhecimento da urgência do combate ao racismo que, transversalmente, atinge os âmbitos econômicos, políticos, educacionais, éticos e ambientais de nosso país. Em 2008, a Lei 11.645 também veio fortalecer os diálogos com temáticas próprias dos universos epistêmicos de sociedades indígenas e afrodiaspóricas. A busca pela valorização dessas experiências e saberes milenares nos proporcionou ainda o diálogo com pensadoras/es negras/os e indígenas, até então quase inexistente no contexto do ensino básico e superior. Reconhecendo os inúmeros desafios ainda não superados, propomos receber artigos, resenhas, entrevistas e relatos de experiências direcionados à construção de uma educação intercultural que desafie a monotopia ocidental eurocentrada. Partindo da intercambialidade na produção do conhecimento, a Revista Anômalas não se restringe à textos historiográficos, abrindo espaço para propostas elaboradas nos diversos campos de conhecimento.
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Educação popular e Interseccionalidade
v. 2 n. 2 (2022)Reunimos aqui escritos comprometidos com a educação popular em uma perspectiva interseccional. Partindo da compreensão de que o conceito de interseccionalidade se encontra em um campo de disputa, estabelece-se o posicionamento junto às perspectivas da educação popular, comprometida com o reconhecimento e a superação das realidades de opressão de raça, gênero e classe.
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Comunidades, bem-viver e narrativas contra-hegemônicas
v. 2 n. 1 (2022)Prezadas leitoras,
Publicamos em primeira mão número 01 de 2022. Nesta edição discutimos amplamente os esforços políticos e teóricos para a compreensão e experimentação das formas de narrativas contra-hegemônicas. Esta edição também conta com uma Seção Livre, Entrevista e Resenha.
Créditos da Capa: Alessandra Pereira Machado (montagem), Dayane Nascimento Sobreira, Flávia Brito, Flávia Pereira Machado.
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Encruzilhadas Epistêmicas: Interseccionalidades em Debate II
v. 1 n. 2 (2021)Às leitoras,
Publicamos em primeira mão o segundo número da Revista Anômalas. Muitas águas correram desde a idealização desta revista - crise política, crise sanitária, crise de representação. Em um contexto social e político como este é preciso unir forças, vozes e esperança. É por este motivo que esta revista foi criada e é sob esta trincheira que desejamos lutar.
Dedicamos esta número ao intelectual André Malink que neste possui uma contribuição anti-disciplinar na segunda parte do dossiê Encruzilhadas Epistêmicas. Infelizmente, antes da publicação da revista, Malinksi nos deixou. Prestamos toda a solidariedade aos familiares, amigas e amigos que assim como nós continuarão a viabilizar suas ideias. A Anômalas saúda ainda mais uma vez o corpo que busca a transformação social. É necessário instrumentalizar a luta, é necessário instrumentalizar a escuta e o Dossiê Encruzilhadas Epstêmicas amplia estas vozes a partir de um processo radical de busca pela vida e pela formação de uma cidadania plena.
Agradecemos, sobretudo, os esforços das avaliadoras e avaliadores. Além disso, somos e felizes em contar com o financiamento público da Unidade Acadêmica de História e Ciências Sociais da Universidade Federal de Catalão. É a partir desta soma de esforços que a Anômalas ganha vida.
Apesar de inúmeras adversidades o corpo da Anômalas toma forma a partir de textos científicos e de vozes que ousam desafiar todas as opressões.
Desejamos uma boa leitura!
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Encruzilhadas Epistêmicas: Interseccionalidades em Debate I
v. 1 n. 1 (2021)Às leitoras,
Publicamos em primeira mão o primeiro número da Revista Anômalas. Muitas águas correram desde a idealização desta revista - crise política, crise sanitária, crise de representação. Em um contexto social e político como este é preciso unir forças, vozes e esperança. É por este motivo que esta revista foi criada e é sob esta trincheira que desejamos lutar.
Dedicamos esta primeiro número à todas as vidas que continuam a lutar mesmo diante do esgotamento das forças e perspectivas de futuro. A Anômalas saúda ainda mais uma vez o corpo que busca a transformação social. É necessário instrumentalizar a luta, é necessário instrumentalizar a escuta e o Dossiê Encruzilhadas Epistêmicas amplia estas vozes a partir de um processo radical de busca pela vida e pela formação de uma cidadania plena.
Agradecemos, sobretudo, os esforços das avaliadoras e avaliadores. Além disso, somos e felizes em contar com o financiamento público da Unidade Acadêmica de História e Ciências Sociais da Universidade Federal de Catalão. É a partir desta soma de esforços que a Anômalas ganha vida.
Apesar de inúmeras adversidades o corpo da Anômalas toma forma a partir de textos científicos e de vozes que ousam desafiar todas as opressões.
Desejamos uma boa leitura!

