“Transcrevivências” de una travesti: etnografia de antropologías otras

Autores/as

  • Samantha Vallentine Cabral de Souza Mestranda em Antropologia UFPE.

Palabras clave:

transcrevivências, etnografía, travesti

Resumen

Este trabajo, a partir de un informe autoetnográfico, discute qué desafíos han ocurrido diariamente tanto en sus trayectorias precarias como en el campo de la educación a las poblaciones de travestis y trans, así como a otras supervivencias de poblaciones disidentes. Que podemos investigar y cómo estudiar académicamente en base de criterios establecidos por una ciencia blanca, masculina, europea y cisheteronormativa, específicamente en Antropología. El escrito se basa en una “transcrevivência” de parte de mi trayectoria en el territorio de Várzea, cercano a la región occidental de Recife, específicamente en la comunidad de Padre Henrique hasta llegar a la maestría en Antropología de la Universidad Federal de Pernambuco. Los relatos autoetnográficos representan un cambio paradigmático importante en las formas de producción de conocimiento antropológico, en el sentido de que nosotros, que éramos los grandes "Otros" de la antropología, los "objetos de estudio", ahora tenemos nuestra propia voz en la producción académica y hemos cambiado la disciplina desde dentro, como antropólogos. No pretende responder a las diversas preguntas que planteo a lo largo del texto, sino ampliar la reflexión sobre el gigantesco desafío de una travesti negra y periférica en el campo.

Citas

ARAÚJO, Tathiane Aquino; NOGUEIRA, Sayonara Naider Bonfim. Sem motivos para orgulho: diálogos e análises do contexto socioeconômico de mulheres travestis e transexuais no Brasil. Redetrans Brasil. 2020/2022

ARAÚJO, Tathiane Aquino; NOGUEIRA, Sayonara Naider Bonfim. A Espacialização da Transfobia no Brasil: assassinatos e violações de direitos humanos em 2021. Série Publicações Rede Trans Brasil, 6a. ed. Aracaju: Rede Trans Brasil, Uberlândia: IBTE, 2022.

BENEVIDES, Bruna G.; LEE, Débora. Por uma epistemologia das resistências: apresentando saberes de travestis, transexuais e demais pessoas trans. Revista Latino Americana de Geografia e Gênero, v. 9, n. 2, 2018.

BUTLER, Judith. Corpos em aliança e a política das ruas: notas para uma teoria performativa em assembléia. Ed. Civilização Brasileira. RJ, 2018.

CARNEIRO, Sueli. Dispositivo de Racialidade: A construção do outro como não ser. Ed. Zahar. 2023.

CAVALCANTI, C.; BARBOSA, R.B. & BICALHO, P.P.G. Necropolítica em Operações Policiais a Travestis no Brasil Pós-redemocratização. (2018).

DANNEMANN, Angela. Escrevivência: um movimento necessário. Disponível em Artigo — Escrevivência: um movimento necessário (correiobraziliense.com.br) acessado em: 07/04/2024

FAVERO, S. Por uma ética pajubariana: a potência epistemológica das travestis intelectuais. Equatorial – Revista do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, [S. l.], v. 7, n. 12, p. 1–22, 2020. DOI: 10.21680/2446-5674.2020v7n12ID18520. Disponível em https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/18520. Acessado em: 6 abr. 2024.

FUENTES, Patrick. Racismo ambiental é uma realidade que atinge populações vulnerabilizadas. Disponível em https://jornal.usp.br/atualidades/racismo-ambiental-e-uma-realidade-que-atinge-populacoes-vulnerabilizadas/ Acessado em: 05/04/2024

JESUS, Jaqueline Gomes de, ALVES Hailey. Feminismo transgênero e movimentos de mulheres transexuais. Disponível em https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/2150/pdf . Acessado em: 08-04-2024.

KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. trad. jess oliveira. 1. ed. rio de janeiro: cobogó, 2019.1

MALINOWSKI, Bronislaw. Argonautas do Pacífico ocidental: um relato do empreendimento e da aventura dos nativos nos arquipélagos da Nova Guiné, Melanésia. 3. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1984.

MARIZA, Peirano. Etnografia não é método. Horizontes Antropológicos, 42 | 2014.

NASCIMENTO, Letícia Carolina Pereira do. Transfeminismo. São Paulo: Jandaíra, 2021. 192 p.

INGOLD, Tim. Epilogue: “Anthropology is not Ethnography.” In: ______. Being Alive. Routledge: London and New York, 2011.

SALGADO, Marta Patricia Castañeda. Etnografia feminista. In: Investigación feminista: epistemología, metodología y representaciones sociales / Norma Blazquez Graf, Fátima Flores Palacios, Maribel Ríos Everardo, coordinadoras. – México: UNAM, Centro de Investigaciones Interdisciplinarias en Ciencias y Humanidades: Centro Regional de Investigaciones Multidisciplinarias: Facultad de Psicología, 2012.

SOUZA, S. V. C. Transnarrativas sobre a relação das travestis, pessoas trans e a empregabilidade. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, 2023.

VEIGA, Edison. O que faz o Brasil ser líder em violência contra pessoas trans. Disponível em https://www.brasildefato.com.br/2021/07/01/o-que-faz-o-brasil-ser-lider-em-violencia-contra-pessoas-trans. Acessado em: 09/04/2024

Publicado

2024-10-30