AGROECOLOGIA: uma alternativa possível para o campo brasileiro
AGROECOLOGY: a possible alternative for the Brazilian countryside
DOI:
https://doi.org/10.70261/er.v24i2.74046Resumo
Grande parte dos agricultores está produzindo alimentos de forma a desequilibrar os ecossistemas naturais. É preciso buscar alternativas e a agroecologia pode se constituir como uma opção ao modelo produtivo hegemônico. Trata-se de um enfoque teórico-metodológico que desafia o modelo de produção agrícola dominante e as formas econômicas e culturais hegemônicos após a agricultura capitalista. A Agroecologia possibilita a autonomia e segurança dos territórios das famílias da agricultura familiar camponesa. De acordo com o INCRA foram criadas linhas de financiamento na modalidade PRONAF direcionadas aos projetos que utilizem sistemas orgânicos e agroecológicos no território brasileiro. A Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PNAPO) foi uma conquista de vários atores sociais interessados por essa prática agrícola e foi um grande impulso ao avanço desse sistema de produção de alimentos no Brasil. No país, existem diversas atividades coletivas que culminaram em ações concretas relacionando a produção de alimentos saudáveis por meio da Agroecologia, a utilização de sementes crioulas e o trabalho de movimentos sociais, por exemplo, a CSA Paulo Freire em Brazlândia (DF). Neste artigo, serão apresentados os elementos teórico-conceituais da agroecologia, aspectos da agroecologia como política pública, a sua relação com os movimentos sociais, além da experiência consolidada na CSA. Para tanto, fez-se revisão teórica e trabalho de campo. Na pesquisa documental fez-se um levantamento no acervo audiovisual do Laboratório de Estudos Territoriais (LABOTER)/Instituto de Estudos Socioambientais (IESA/UFG) com o intuito de conhecer experiências agroecológicas em Goiás e região.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Espaço em Revista.Catalão, GO, Brasil. e-ISSN: 2965-5609
This work is licensed under CC BY 4.0