HOJE TEM BRINCADEIRA? CRIANÇAS BRINCANTES NUMA ESCOLA DE ADULTOS: CULTURAS E INFÂNCIAS DE UMA TURMA DO TERCEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Autores

  • Grazielle Eloísa Balduino FACED/UFU
  • Myrtes Dias da Cunha FACED/UFU/ PPGED

Palavras-chave:

Brincadeiras, Culturas infantis, Ensino-aprendizado, Leis, Lúdico

Resumo

Esta pesquisa foi produzida com crianças de um 3º ano de uma escola municipal da cidade de Uberlândia, Minas Gerais, doravante denominada escola Crianças Felizes. Essa instituição localiza-se numa região periférica da cidade; é considerada pela prefeitura e polícia militar um bairro com índice considerável de violência e tráfico de drogas. Mas onde e como estão sendo cumprimos ou não as leis e direitos das crianças na escola? Como a brincadeira e ação de ouvir as crianças podem contribuir para que as leis sejam respeitadas? Quem são as crianças que habitam leis, estatutos, resoluções, parâmetros e projetos, entre outros documentos? Os documentos legais representam garantias de que as crianças serão vistas, ouvidas, percebidas, valorizadas e respeitadas? As leis impulsionam, podem definir e dizer o que é certo e o que é errado, mas a prática é uma tentativa muito mais profunda e intensamente humana. Praticar o direito ao lazer, a brincadeira, ao respeito, o direito de ouvir e ser ouvido com as crianças foi uma todos os dias. Rompemos barreiras dentro de nós, pré-conceitos adultocentricos, amarras culturais que foram sendo desatadas pelas crianças que nos guiavam pelo caminho da verdade, da alegria, da vontade de fazer de novo e mais e melhor, a enchia de esperança um lugar, uma escola que fisicamente, estruturalmente já desmotivava pelo não cumprimento da lei que garante no papel a qualidade do ensino público.

Biografia do Autor

Grazielle Eloísa Balduino, FACED/UFU

MESTRE EM EDUCAÇÃO PELA FACED/UFU, GRADUADA E LICENCIADA EM MATEMÁTICA PELA FAMAT/UFU

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Publicado

2016-07-03

Edição

Seção

Formação Docente, Teoria e Práticas Educativas