Women in the Coluna Prestes Parade: Histories we have not been told
DOI:
https://doi.org/10.5216/o.v15i2.34221Keywords:
Coluna Prestes, Memories, Meanings, Canteen womenAbstract
This article is a presentation about women’s participation in the Coluna Prestes Parade. It covered 25.000 km throughout the Brazilian backlands, between 1925 and 1927. The memories and meanings given to vivandières (canteen women) are the objects of study. This paper emphasizes the constructs mentioned in different discourses about women’s presence and activity in this parade. In a denaturalization effort, it particularly focuses on clues that enable to question the evidence presented as a natural fact about the doings and meanings of women’s experiences in armed conflicts. Talking about these women implies in producing distinct views and interpretations of the social world, free from the sexist perspective that is naturalized as a pattern and is always present in the historical production of knowledge. Therefore, this paper also reveals part of the history that books failed to tell us.Downloads
References
BRAZIL, Érico; SCHUMAHER, Schuma (Org.). Dicionário Mulheres do Brasil. São Paulo: Jorge Zahar, 2000.
BUTLER, Judith. Problemas de Gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2003.
CARVALHO, Maria Meire. Vivendo a verdadeira vida: vivandeiras, mulheres em outras frentes de combates. Brasília: UnB, 2008 (Tese de Doutorado).
___________. A invenção das vivandeiras: mulheres na marcha da Coluna Prestes – a trajetória silenciada.Goiânia: UFG, 2001. (Dissertação de Mestrado defendida no Programa de Pós-Graduação em História).
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. 12. ed. Tradução Roberto Machado. Rio de Janeiro: Graal, 1979.
HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. Tradução Beatriz Sidou. São Paulo: Centauro, 2006.
LANDUCCI, Ítalo. Cenas e episódios da revolução de 1924 e da Coluna Prestes. 2 ed. São Paulo: Brasiliense, 1952.
LAROUSSE, Koogan. Pequeno dicionário enciclopédico. Rio de Janeiro:Larousse do Brasil, 1982.
LINS DE BARROS, João Alberto. Memórias de um revolucionário. 1ª Parte: A marcha da Coluna Prestes. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1953.
MOREIRA LIMA, Lourenço. A Coluna Prestes, marchas e combates. 3. ed. São Paulo: Alfa ômega, 1979.
MUNIZ, Diva do Couto; NAVARRO-SWAIN, T. Mulheres em ação: práticas discursivas, práticas políticas.Santa Catarina: Ed. Mulheres / Belo Horizonte: PUC, 2005.
NAVARRO-SWAIN, Tânia. A desconstrução das evidências: perspectivas feministas e foucaultianas. In: ALVAREZ, M.C; MISKOLCI, R; SCAVONE (Org.). O legado de Foucault. São Paulo: UNESPE, 2006, p. 116-137.
____________. A invenção do corpo feminino ou a hora e a vez do nomandismo identitário. In:NAVARRO-SWAIN, T. (Org). Textos de História. Feminismos. Teorias e Perspectivas.Revista do Programa de Pós-Graduação em História (UnB). Brasília: UnB, v. 08, n.1/2, 2000.
PRESTES, Anita Leocádia. A Coluna Prestes. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1991.
POLLAK, Michel. Memória, esquecimento e silêncio. Estudos históricos. n.3, v.2. Rio de Janeiro: Vértice, 1989. p. 03-15.
SILVA, João (capitão). Farrapos de nossa história: a marcha da Coluna Prestes do extremo sul às cabeceiras do Rio Apa. São Nicolau (RS), s/e, 1959.
Fontes impressas:
O Jornal, Rio de Janeiro (1927), p. 06.
Jornal Diário de Notícia, Salvador (BA), 1926.
Jornal A Tarde, Salvador (BA), 1926.
Revista Nosso Século. Rio de Janeiro, 1982.
Arquivos:
Arquivo da fundação Getúlio Vargas (RJ).
CEPEDOC/FGV(RJ) – Centro de Estudos, Pesquisa e Documentação Contemporânea. Cópia de áudio, gravação transcrita.