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  • Nova Chamada Revista Opsis v 23, n.1, 2025: Pensamento Autoritário Brasileiro Séculos XX e XXI

    2024-09-04

    Nova Chamada Revista Opsis v 23, n.1, 2025

     

    Pensamento Autoritário Brasileiro Séculos XX e XXI

     

    O pensamento político autoritário nas primeiras décadas do Século XX compõe-se da produção de um conjunto de autores e obras que criticam o modelo constitucional de 1891 e os fundamentos da política econômica oligárquica da Primeira República. Tendo em vista a organização nacional da ação política com o evidente propósito de alterar o processo em curso, termo que culminaria na década de 1930 com modelos alternativos de organização político-institucional do país, notadamente aqueles que sustentavam premissas nacionalistas corporativistas, se manifestaram. O pensamento autoritário afirmava-se contrário à Democracia Liberal, com seus partidos e lutas políticas que – supostamente – levavam à divisão do organismo nacional, os quais seriam incapazes de encontrar soluções para a crise econômica e política brasileira. Apesar das diferentes vertentes, as características do pensamento autoritário (notadamente o nacionalismo corporativista pautado em diretrizes como a do pensamento de Mihail Manoilescu) marcavam-se pela democracia restrita, pelo combate à fragmentação partidária e pela defesa do Estado forte.

    Com o intuito de ampliar os estudos dos desdobramentos desse núcleo do pensamento autoritário brasileiro, aceitaremos pesquisas sobre autores vinculados ao IHGB (Instituto Histórico Geográfico Brasileiro) republicano e de outros pensadores relacionados aos movimentos de renovação do pensamento autoritário nas décadas de 1930 e 1940, ainda considerando  desdobramentos entre as décadas de 1950 e 1970, em especial de modelos interpretativos de corte  nacional-corporativista,  assim como manifestações intelectuais das Direitas nacionalista e ou  liberal no período da redemocratização do país nas décadas de 1980 e 1990 até  a atualidade. Serão bem-vindos, inclusive, estudos que buscam problematizar comparativamente os intercâmbios entre o pensamento autoritário brasileiro com as experiências autoritárias internacionais.

    Organização

    Prof. Dr. George Leonardo Seabra Coelho (PPGHISPAM-UFT)

    Prof. Dr. João Alberto da Costa Pinto (PPGH-UFG)

    Profa. Dra. Márcia Regina da Silva Ramos Carneiro (ProfHistória/ PPGDAP-UFF/Campos)

     

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  • PRORROGAÇÃO: Chamada Opsis - Dossiê Amazônia do futuro ou Amazônia sem futuro? Populações do campo, dos rios e da floresta e as concepções de futuros alternativos aos hegemônicos

    2024-05-14

    REVISTA OPSIS - PRORROGAÇÃO

    Chamada 02/2024

    Dossiê Amazônia do futuro ou Amazônia sem futuro? Populações do campo, dos rios e da floresta e as concepções de futuros alternativos aos hegemônicos

    Organizadores:

    Prof. Dr. César Martins de Souza (Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares/UFPA), cesar@ufpa.br

    Profa. Dra. Monique Medeiros (Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares/UFPA), mmedeiros@ufpa.br

    O Brasil vivenciou sobretudo a partir dos chamados anos de chumbo, na ditadura civil-militar, na década de 1960, a implantação de uma agenda e uma cartografia desenvolvimentistas que visavam a expansão do capital transnacional no país, desconsiderando as populações do campo e tradicionais que se viram fragilizadas ante as profundas mudanças que foram implementadas. Mais especificamente na Amazônia, essa implantação desencadeou desterritorializações e violência comprometedoras da soberania alimentar, bem como dos mecanismos socioculturais e ambientais que garantem o existir de diferentes grupos sociais no presente e comprometendo o futuro. Em contrapartida, diferentes populações do campo, dos rios e da floresta, camponeses, ribeirinhos, indígenas, quilombolas, dentre outras, não assistiram passivamente a esses processos, mas construíram – e vêm construindo – contra-tendências capazes de assegurar suas perspectivas de futuro nos territórios em que habitam. Tendo em vista a complexidade das reflexões que podem ser suscitadas a partir dessa problemática, este dossiê convida pesquisadoras e pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento a enviarem seus artigos que tragam dados empíricos e análises sobre populações do campo, dos rios e da floresta de variados territórios da Amazônia, que, por um lado foram fortemente atingidas por concepções e práticas que lhes enxergam como parte de um passado do Brasil, mas, por outro lado evidenciam o significado e importância de sua presença viva, inclusive, para que o futuro deles e da Amazônia não faça parte apenas do passado.

    Os Artigos serão recebidos até 15 de setembro de 2024.

     

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