PRODUÇÃO DE SUBJETIVIDADE E REDES SOCIAIS:
NAVEGAR É PRECISO?
DOI:
https://doi.org/10.61470/emb.v20i02.69828Resumo
Este artigo decorre de uma pesquisa de iniciação científica que busca investigar a produção de subjetividade nas redes sociais, especificamente no Facebook e WhatsApp, ferramentas digitais acessíveis, hoje, a grande parcela da população brasileira. Utilizamos a cartografia como concepção metodológica, que visa acompanhar processos e opera com uma atenção aberta e flutuante, sem caminhos lineares pré-estabelecidos (KASTRUP, 2015). Inicialmente, discutimos o conceito de virtual e sobre a produção de subjetividade no contexto das novas tecnologias, fazendo interlocuções com Levy (1999), Guattari e Rolnik (1986), Sibilia (2018) e Serres (2012). A partir desses autores, afirmamos que o virtual não se opõe ao real e ele pode ser um vetor de criação de realidades. Sem demonizar o ciberespaço ou enaltecê-lo, defendemos a necessidade de interações que questionem as formas de existência normatizadas. Assim, propomos uma imersão no cotidiano das redes sociais, abordando aspectos que chamam a nossa atenção, como seus usos excessivos e as possibilidades de adoecimentos decorrentes. No final do artigo, retomamos a pergunta/título deste trabalho, concluindo que não podemos respondê-la, mas provocar reflexões que contribuam para as experimentações dos processos de interação com as redes sociais, diminuindo adoecimentos e intensificando as linhas de resistência e criação.
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