“É COISAS QUE NÃO DÁ PRA VENDER, É UM NEGÓCIO PRA COLECIONAR PRA VIDA INTEIRA”: NARRATIVAS SOBRE UM ANTIQUÁRIO NA PERIFERIA DE ARACAJU-SE

Autores

  • Clovis Carvalho Britto Universidade de Brasília
  • Jean Costa Souza Universidade Federal de Sergipe
  • Laís Moura Silva Universidade Federal de Sergipe

Palavras-chave:

objetos, antiquário, favela, Aracaju.

Resumo

O artigo analisa as narrativas sobre um antiquário construído em uma favela às margens da BR-235, no Bairro São Carlos, na divisa dos municípios de Aracaju e Nossa Senhora do Socorro, em Sergipe. Consiste em um espaço atravessado por fissuras e intervenções de diversas naturezas e temporalidades e, portanto, é importante compreender os sentidos em torno da lógica aparentemente subjetiva (ou confusa) entre o proprietário, os agentes mediadores e os consumidores dos bens, definindo múltiplos usos, arranjos e classificações. Trata-se, assim, de problematizar diferentes narrativas sobre o passado e investigar aspectos de um sistema de classificação edificado em um espaço ambivalente, marcado por imagens de pobreza e violência, raridade e antiguidade, por meio de entrevistas em profundidade com o responsável pelo antiquário e observações de campo.

Biografia do Autor

Clovis Carvalho Britto, Universidade de Brasília

Doutor em Sociologia pela Universidade de Brasília. Professor na Universidade de Brasília.

Jean Costa Souza, Universidade Federal de Sergipe

Mestrando em Culturas Populares pela Universidade Federal de Sergipe

Laís Moura Silva, Universidade Federal de Sergipe

Graduada em Museologia pela Universidade Federal de Sergipe

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Publicado

2018-06-25