A REBELIÃO CANTANTE: QUANDO A TÁTICA DE ENFRENTAMENTO DESCONSTRÓI A DISCIPLINA INSTITUCIONALIZADA.

Autores

  • Jeremias Brasileiro da Silva Universidade Federal de Uberlândia

Palavras-chave:

Congada, musicalidade, rebelião cantante.

Resumo

O texto propõe-se a discutir os modos, os saberes, de como por meio de canções ou cantorias, é possível produzir discursos rebeldes que problematizam as relações de poder. Relativizar o processo ritual, cuja oralidade cantante é capaz de construir enfrentamentos, e, por meio de táticas, desconstruir o institucionalizado, que é o impedimento há mais de quatro décadas, dos congadeiros homens, capitães e componentes, de entrarem na Igreja do Rosário de Uberlândia, junto com as meninas portadoras das bandeiras, principalmente em dias de novenários, que antecedem à festa da Congada; é um componente interessante, que propomos discutir. Isso possibilita demonstrar o quanto a musicalidade, a criatividade, o improviso, estão arraigados na cultura oral dos congadeiros de Minas Gerais, e de como fazem uso dessas táticas para dizer que são donos dos rituais.

Biografia do Autor

Jeremias Brasileiro da Silva, Universidade Federal de Uberlândia

 

Doutorando em História Social pela Universidade Federal de Uberlândia-MG, Brasil. Membro do Núcleo de Pesquisa em Cultura Popular, imagem e Som (POPULIS), na mesma instituição. Membro do Grupo de Trabalho (GT) – O Afro nas Artes Cênicas; performances afro em uma perspectiva de decolonização, 2017 – (GT) vinculado à Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas – ABRACE –Brasil.  

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Publicado

2018-06-25