O CORONEL E A GUARDA NACIONAL: A GÊNESE DE UMA MEMÓRIA COLETIVA, IMAGÉTICA E FICCIONAL

Autores

  • Flávio Henrique Dias Saldanha Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Resumo

Partindo das formulações de Maurice Halbwachs sobre a memória coletiva pretendo investigar as relações desta com a Guarda Nacional, naquilo que diz especial respeito à figura do coronel. Posto de alta hierarquia da milícia e exercido pelo mais influente e rico proprietário rural. Nesse sentido, procuro investigar em que medida formou-se uma memória coletiva sobre a Guarda Nacional, visto que a relação desta e a imagem do coronel seriam o resultado proveniente da produção dessa memória que se foi transmitindo e (re)criando sobre a corporação civil ao longo de sua existência. A meu ver, a gênese da figura do coronel, matizada tanto pela historiografia quanto pela literatura ficcional, que excedeu os limites da vida legal da própria guarda, teve como corolário a sobreposição predominante da memória coletiva que fez que, de acordo com Fernando Uricoechea, a milícia deixasse de ser objeto de estudos acadêmicos.

Biografia do Autor

Flávio Henrique Dias Saldanha, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Doutorado em História pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Brasil (2009) Professor Adjunto II da Universidade Federal do
Triângulo Mineiro, Brasil.

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Publicado

2014-02-23