RELATOS DE VIAJANTES EM GOIÁS: DISCUSSÕES COM A HISTORIOGRAFIA REGIONAL
Resumo
No início do século XIX, com a assinatura do decreto de abertura dos portos para as nações amigas, o Brasil foi “invadido” por pesquisadores/naturalistas provenientes de várias regiões da Europa. Esses viajantes vieram com seus olhares contaminados pelo mundo europeu e cada um, com o seu modo de ver, relatou a flora, a fauna, rios, montanhas, cidades e suas populações. Em Goyaz, como também no restante do país, os viajantes europeus oitocentistas viram o Brasil com seu olhar civilizador eurocêntrico. Para eles, a pobreza, os mestiços, o abandono e o negro eram empecilhos para o processo civilizatório da região. Ignoravam por completo o outro lado da história. Ao abordar este assunto, não podemos deixar de lado os relatos dos viajantes provenientes das regiões metropolitanas brasileiras, que, através de seus escritos, contribuíram para a formação da historiografia goiana. Nesse sentido, este artigo enfatiza os relatos desses viajantes em Goyaz e coloca em pauta as obras de artistas, como Rugendas e Thomas Ender, que estiveram na província goiana e usaram seus pincéis para apresentar à Europa esse “Novo Mundo” ainda desconhecido aos seus habitantes.
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