Da seriedade masculina e da mulher como bagatela: considerações sobre a sociedade patriarcal oitocentista a partir de Delacroix DOI 10.5216/o.v13i2.23415
DOI:
https://doi.org/10.5216/o.v13i2.23415Palavras-chave:
Delacroix, masculinidade, feminilidade, patriarcado, romantismo.Resumo
O artigo visa a tratar das estruturas patriarcais oitocentistas por intermédio de uma análise de pinturas do artista romântico francês Eugène Delacroix (1798-1863), enfocando as concepções de masculinidade e feminilidade que delas emergem a partir de uma interpretação orientada por uma perspectiva teórica feminista. Propõe-se uma interpretação das pinturas de Delacroix em relação com os valores sexistas subjacentes à sociedade europeia do século XIX, de modo que a representação de homens e mulheres nelas visível possa fornecer subsídios para o entendimento de como a ordem social era percebida do ponto de vista de um homem branco e detentor de privilégios conferidos pelo patriarcado. O argumento é endossado por excertos de ensaios e passagens do diário de Delacroix em que ele expressa percepções sexistas. A análise aqui apresentada aborda três pinturas: O massacre de Quios [Scène des massacres de Scio], de 1824; A morte de Sardanápalo [La Mort de Sardanapale], de 1827; e a Odalisca [Odalisque] de 1857.Downloads
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Publicado
2014-02-16
Como Citar
SAMYN, Henrique Marques. Da seriedade masculina e da mulher como bagatela: considerações sobre a sociedade patriarcal oitocentista a partir de Delacroix DOI 10.5216/o.v13i2.23415. OPSIS, Goiânia, v. 13, n. 2, p. 212–230, 2014. DOI: 10.5216/o.v13i2.23415. Disponível em: https://periodicos.ufcat.edu.br/index.php/Opsis/article/view/23415. Acesso em: 2 out. 2025.
Edição
Seção
Dossiê Masculinidades