Narrativas, biografias e sujeitos: perspectivas para a História da Educação e o século XVIII em Goiás
DOI:
https://doi.org/10.69532/2178-4442.v21.74555Palavras-chave:
Narrativa, Hstória da educação colonial, Cultura escritaResumo
O interesse pela narrativa e as autobiografias surge no contexto da crise da “razão iluminista” e da modernidade. Houve o esgotamento dos modelos estruturalistas e positivistas de explicação do mundo, ocasionando, no âmago do conhecimento científico e das Ciências Humanas, novas abordagens e categorias. Pode-se dizer que o campo de pesquisa História de Vida ou Autobiografias emergiu, entre outras coisas, para recuperar a ação do sujeito no contexto das relações sociais. Por outro lado, as questões colocadas por esse novo campo de pesquisa abrem, sem dúvidas, perspectivas para a História da Educação e as sociedades do século XVIII, como, por exemplo, a sociedade colonial no Brasil. Desse modo, buscamos nas próximas linhas caracterizar a proposta metodológica da pesquisa autobiográfica e apontar as contribuições para a História da Educação do Brasil Colonial, em especial na Capitania de Goiás.
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