Representações nos livros didáticos de História: qual o lugar do corpo ocupado pelas mulheres?
DOI:
https://doi.org/10.69532/2178-4442.v22.74837Palavras-chave:
Mulheres, Livro Didático, RepresentaçãoResumo
O presente trabalho propõe-se analisar e problematizar duas coletâneas de livros didáticos de História do Ensino Médio (1º a 3º. séries): Identidade em Ação e Moderna Plus (PNLD 2022 – 2024). Os objetivos desse trabalho tratam-se de analisar como as mulheres são representadas nos seis livros didáticos de cada uma dessas coletâneas. Como essas representações estão desenvolvidas no conteúdo do livro, imagens, texto escrito, atividades, os discursos e ideologias apresentadas?Nesta perspectiva a pergunta norteadora do nosso trabalho consiste em: qual o lugar ocupado pelas mulheres nos Livros Didáticos de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas após a reforma do Ensino Médio (Lei Nº 3.415/2017). Este trabalho justifica-se visto a necessidade de compreender como as mulheres vêm sendo abordadas dentro dos livros didáticos em um período com diversas reformas educacionais e com os debates de gênero e feminismo latentes na sociedade. Para o desenvolvimento da pesquisa, estabelece-se diálogo com autores como SILVA (2014), CHOPPIN (2004), PERROT (2012) e CHARTIER (1990), dentre outros.
Downloads
Referências
BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Em foco: história, produção e memória do livro didático. [Apresentação]. Educ. Pesqui., São Paulo, v. 30, n. 3, jan. 2004. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1517-97022004000300007. Acesso em: 21 abr. 2024.
BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular para o Ensino Médio. Brasília: MEC, 2018.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília: MEC/SEF, 2013.
BRASIL. Programa Nacional do Livro Didático. Brasília: MEC/SEF, 2019.
CHARTIER, Roger. A História Cultural: Entre Práticas e Representações. 3 ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 1990.
CHARTIER, Roger. O mundo como representação. Trad. Patrícia Chittoni Ramos. 2 ed. Porto Alegre: Universidade/UFRGS, 2002.
CHOPPIN, Alain. História dos livros e das edições didáticas: sobre o estado da arte. Educ. e Pesq., São Paulo, v. 30, n. 3, p. 549-566, jan. 2004. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/ep/article/view/27957. Acesso em: 22 mar. 2023
GATTI JÚNIOR, Décio. A escrita escolar da História: livro didático e ensino no Brasil (1970- 1990). Bauru, SP: EDUSC, 2004.
GRUPIONI, Luís Donizete Benzi; SILVA, Aracy Lopes da. A temática indígena no Brasil. Brasília: MEC/MARE.1995
MAKOWIECKY, Sandra. Representação: a palavra, a ideia, a coisa. Representações da Humanidade., [s. l.], v. 01, n. 57, p. 02-25, 2003.
PERROT, Michelle. Minha história das mulheres. São Paulo: Contexto, 2012.
PINSKY, Carla Bassanezi. Estudos de Gênero e História social. 2. ed. Curitiba: World Laser, 2011.
SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil para análise histórica. 2. ed. Recife: SOS Corpo, 1989.
SILVA, Isaíde Bandeira da. O Livro Didático de História no Cotidiano Escolar. Curitiba: Appris, 2014.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Antonia Maryane Alves Cavalcante
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License. Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre aqui: http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html)
