Bonecas negras no auxílio da construção da identidade de crianças negras nas escolas de Educação Infantil
DOI:
https://doi.org/10.5216/rppoi.v17i1.61726Palavras-chave:
Bonecas negras, Educação infantil, Identidade negraResumo
A presente pesquisa foi movida a partir da indagação sobre a existência ou não de bonecas negras nas escolas de Educação Infantil. Como a escola se constitui em um espaço de interação entre diferentes sujeitos, acreditamos que a ausência ou presença destes artefatos culturais podem impactar na construção da identidade de crianças negras. O trabalho buscou relacionar a literatura científica sobre o tema, com os dados de uma pesquisa de campo realizada nas escolas públicas de São João del-Rei (Minas Gerais). A pesquisa teve como fundamentação teórica os estudos de Munanga (2002), Gomes (2010), Dornelles e Marques (2015), Wallon (1995), Brougère (2006) e Freire (1993). Os resultados revelaram que é pequeno o número de bonecas negras presentes nas escolas de educação infantil. De um total de 134 bonecas, encontradas nas salas de aula de crianças de cinco anos, nas dez escolas investigadas, apenas 14% eram negras. Concluiu-se que, para construir uma identidade negra desde a infância, as escolas de educação infantil precisam oferecer oportunidades para o processo de formação da personalidade e construção da consciência de si, atentando-se para a diversidade étnico-racial.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre aqui: http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html)
