NARRATIVAS AUTOBIOGRÁFICAS E OS SENTIDOS SOBRE ESCOLA, DOCÊNCIA E FORMAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpp.v14i1.45109Palavras-chave:
narrativas autobiográficas, formação de professoresResumo
A escola, a docência e a formação são partes constituintes do universo profissional dos professores. Esses elementos são dotados de múltiplos sentidos, os quais não são produzidos apenas na formação inicial ou na prática profissional, mas desde a infância, quando do início da escolarização na condição de aluno. Incessantemente, atribui-se sentido às experiências ou àquilo que se passou (BONDÍA, 2002). Esses sentidos, muitas vezes, são utilizados para guiar a tomada de decisão dos professores iniciantes e, quiçá, dos experientes, porque são estabelecidos enquanto esteio para estratégias, crenças e posturas em sala de aula. Quando não revisitados à luz da Pedagogia, que é a ciência da educação, e compreendidos em uma dimensão profissional, os sentidos podem dificultar a adoção de uma base de conhecimentos profissional, quando, na verdade, deveriam ser pós-reflexão, mobilizados, adaptados ou substituídos. Considerando essa relação sentidos-saberes-práticas, tem-se desenvolvido atividades baseadas no uso de narrativas autobiográficas com as alunas do primeiro semestre do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Goiás - Regional Catalão. O intuito é de que essas futuras professoras revisitem episódios significativos que evidenciam o modo como pensam a escola, a docência e a formação, e assim atribuam novos sentidos a esses ecos memorialísticos. Percebe-se que essa ação abre novos caminhos para auxiliar na formação de professores mais hábeis na composição da docência como ofício, que atuam em sintonia com a própria subjetividade e também com a
do outro, enriquecendo um referencial concreto no campo da educação. Neste artigo, socializa-se esta empreitada no sentido do registro e da busca do diálogo.
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