CARACTERIZAÇÃO GEOSSISTÊMICA DO DOMÍNIO DO CERRADO: subsídios a análise da paisagem
GEOSYSTEMIC CHARACTERIZATION OF THE DOMAIN OF THE CERRADO: subsidies for landscape analysis
DOI:
https://doi.org/10.70261/er.v24i1.70070Resumo
O trabalho tem como objetivo delimitar, caracterizar, mapear e analisar os Geossistemas do domínio do Cerrado brasileiro. A metodologia que serviu para atingir o objetivo proposto foi estruturada em duas etapas: (i) pesquisa bibliográfica para embasamento teórico-metodológico; (ii) manipulação, tratamento e processamento de dados em ambiente SIG. Os parâmetros físico-naturais escolhidos para o estudo foram: os compartimentos do relevo, as fitofisionomias e elementos climáticos (classificação da distribuição anual da precipitação e médias anuais de temperatura). Os Geossistemas foram definidos a partir dos cinco compartimentos do relevo: Planícies, Chapadas e Tabuleiros, Depressões, Planaltos e Patamares e Serras e das três tipologias fitofisionômicas: Savana, Savana Estépica e de Contato (áreas de transição entre diferentes biomas). As distribuições anuais da precipitação foram agrupadas em Super-úmida (sem seca/subseca), Úmida (1 a 3 meses secos), Semi-úmida (4 a 5 meses secos), e Semiárido (6 a 8 meses secos). As médias anuais de temperaturas foram classificadas como Quente (>18ºC) e Subquente (entre 15ºC e 18ºC). A partir dos resultados e a integração dos fatores físico-naturais propostos, foram delimitados vinte e um (21) geossistemas, que foram nominados conforme o compartimento de relevo pertencente, inserindo na sequência as informações dos elementos climáticos, por fim, a fitofisionomia. O domínio do Cerrado é majoritariamente caracterizado pela fitofisionomia de Savana (60%), onde as Depressões, Chapadas e Tabuleiros somam 79% da área e as temperaturas médias variam de Subquente a Quente, se alterando em zonas em que a distribuição das médias anuais de precipitação variam a nordeste como semiáridas e nas porções sudeste, sul e sudoeste classificam como úmida e no contato com o domínio amazônico a norte e noroeste, defendidas como super-úmidas.
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Copyright (c) 2022 Kássio Samay Ribeiro Tavares, Rafael Strozi Moura, Raul Reis Amorim

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Espaço em Revista. Catalão, GO, Brasil. e-ISSN: 2965-5609
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