CATADORES DE RECICLÁVEIS: ENTRE A INFORMALIDADE E A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO
DOI:
https://doi.org/10.5216/er.v15i1.26195Resumo
Este artigo visa, de maneira breve, discutir alguns pontos sobre o trabalho dos catadores de materiais recicláveis no Brasil, destacando postos seminais como a precarização e a informalidade, ensejando compreendê-lo dentro da lógica de reprodução ampliada do capital. Assim, a fim de contribuir para o fortalecimento do debate temático via levantamento bibliográfico, o texto, parte do reconhecimento do avanço nas últimas décadas das formas de organização destes trabalhadores em associações e cooperativas, mas que, no entanto, impera a negação das garantias legais, relações de trabalho ainda precarizadas e exploração da mão de obra pelo circuito superior econômico da reciclagem, posto que a nova dinâmica territorial do capital transformou estes trabalhadores em força necessária à maximização dos lucros e fortalecendo e ampliando a situação de miséria de uma classe já “excluída” do processo do mercado formal de emprego, cuja realidade nos coloca indignados diante do discurso de ganhos ambientais, sociais e econômicos. Neste sentido, a ideia motriz do presente texto é (re)pensar o significado do trabalho na catação, bem como de discutir as condições de trabalho do catador, seja este cooperado ou individual.
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Espaço em Revista. Catalão, GO, Brasil. e-ISSN: 2965-5609
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