OBSTÁCULOS E POSSIBILIDADES EPISTEMOLÓGICAS NA VIDA ACADÊMICA

Autores

  • Koria Valdvane Tapirapé

DOI:

https://doi.org/10.5216/emb.v17i01.63147

Resumo

O presente artigo apresenta os desafios e obstáculos que se presencia e são vivenciados na universidade, que vem passando por profundas reflexões para acompanhar as correntes de pensamento e de diferentes saberes que permeiam a entrada dos/as estudantes indígenas e quilombolas nas universidades. Novas possibilidades epistemológicas apontam a necessidade do papel de um docente da universidade crítico-reflexivo, capaz de transformar sua realidade social. De fato, as universidades precisam pensar as novas bases epistêmicas para abrir-se a conhecer e respeitar os saberes tawaxãra (indígenas) e tapaxõ (quilombolas) como conhecimentos válidos. Neste sentido, as universidades do nosso país, de fato, devem cumprir o que se assegura nos Art. 210 e 231 (BRASIL, 1988), incorporando as epistemologias indígenas. Este artigo trata de um relato da minha experiência e tem por objetivo apresentar a vivência na Universidade Federal de Goiás-UFG, no desenvolvimento do trabalho acadêmico durante as disciplinas ministradas do mestrado, no curso de Pós-Graduação em Antropologia Social. Essa experiência vivida durante a minha estadia em Goiânia, a partir de várias discussões, debates e reflexões, foi significativa e possibilitou aos alunos/docentes repensarem suas práticas no sentido de reconstruir o sistema das universidades. 

Publicado

2020-04-28