QUEBRADEIRAS DE COCO DE BABAÇU: CULTURA TRADICIONAL E A PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE
Palavras-chave:
Traditional Culture, babassu, agroextractivismResumo
Esta pesquisa foi desenvolvida dentro de uma perspectiva interdisciplinar, com destaque para uma abordagem histórica cultural da questão. Visou problematizar, questionar e destacar sob a perspectiva de gênero as ações cotidianas das mulheres quebradeiras de coco de babaçu, do Médio Mearim/Maranhão, organizadas em movimentos sociais e associações que defendem práticas sustentáveis, o agroextrativismo, a preservação da Floresta Amazônica secundária (que cobre cerca de dez mil hectares com babaçuais) e, principalmente, a valorização do trabalho feminino no campo e direitos fundamentais, particularmente a partir de um dos Programas da ONG - ASSEMA - Comercialização Solidária. Dentro dessas várias questões as pesquisadoras Rosana Schwartz, Maria Izilda Matos e Andrea Borelli investigaram por meio da história oral e trabalho de campo, como as mulheres quebradeiras de coco vem conquistando a partir dessas ações um mercado solidário, de forma a implementar e ampliar a “Lei do Babaçu Livre” nos municípios do Médio Mearim, compreender o modelo de políticas públicas gestado por essas ações, que levam em conta projetos alternativos de cultivo. As quebradeiras criaram ações que produzem, na região, o trabalho em roças orgânicas, por meio de sistemas agroextrativistas com fruteiras tropicais e sistemas integrados, inseridos num mercado dito solidário ou justo, a partir de um dos Programas da ONG - ASSEMA - Comercialização SolidáriaDownloads
Publicado
2018-02-20
Edição
Seção
Artigos
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