O EU, O OUTRO E O ESPELHO: UMA ANÁLISE DA CONSTRUÇÃO SUBJETIVA DE ROSA E(M) ANANTA NO UNIVERSO LITERÁRIO DE “AS HORAS NUAS”

Autores

  • Ismael Ferreira Rosa Universidade Federal de Goiás/Campus Catalão, Catalão, GO, Brasil

Palavras-chave:

outro, espelho, subjetividade

Resumo

Este trabalho objetiva analisar a
discursividade produzida pelo atravessamento
singular da enunciação policialesca da narrativa de
Ananta Medrado nas memórias de Rosa Ambrósio
no romance “As horas nuas”, de Lygia Fagundes
Telles, a partir dos pressupostos teóricos da Análise
do Discurso de linha francesa, sobretudo as noções de
sujeito e discurso de Michel Pêcheux, conjugados às
concepções dialógico-polifônicas de Mikhail Bakhtin
acerca de linguagem, literatura e sujeito. Evidenciando
que os enredos funcionaram como espelhos que
refletiram “versos e inversos”, e que a subjetividade é
sempre produzida na relação com outro, Ananta e sua
história ressaltaram-se enquanto o outro e o espelho
que refletiam e projetavam o lugar em cujo ínterim
Rosa aspirava estar, podendo ser compreendidos como
uma imagem de busca e de validação sujeitudinal.

Biografia do Autor

Ismael Ferreira Rosa, Universidade Federal de Goiás/Campus Catalão, Catalão, GO, Brasil

Doutor em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal de Uberlândia e professor de Língua Inglesa e Língua Francesa no Centro de Línguas da
Universidade Federal de Goiás – Regional Catalão, bem como professor de “Comunicação e Expressão” no Centro de Ensino Superior de Catalão
(CESUC). É membro integrante do Laboratório de Estudos Polifônicos (LEP) da Universidade Federal de Uberlândia e pesquisador vinculado ao Grupo
de Estudos e Pesquisas em História do Português (GEPHPOR) da Universidade Federal de Goiás – Regional Catalão.

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Publicado

2015-05-18