“BECO DOS BOBOS, NÚMERO ZERO”: CRIAÇÃO IMAGÉTICA NO INVISÍVEL DAS CIDADES

Autores

  • Ludmila Helena Rodrigues dos Santos Doutoranda do Curso de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

Palavras-chave:

Cidade, becos, intervenções urbanas.

Resumo

Este artigo reflete o tema da invisibilidade
da e na cidade, expressa em alguns de seus espaços
e produções visuais. Mais que pensar em “Cidades
Invisíveis”, tal como o navegador Marco Polo
na descrição de suas viagens no livro de Ítalo
Calvino, propomos problematizar a cidade como
criação constante, partindo de espaços e imagens
invisibilizados. Para tal, voltamos o olhar aos becos
e suas intervenções visuais, tendo como premissa que
becos expressam a tensão entre lugares de passagem
e permanência no fluxo citadino. Buscamos assim as
ênfases e omissões da cidade. A urbe é uma produção
de imagens: científicas, artísticas, urbanísticas,
históricas, textuais. Sabemos que “tornar algo visível”
implica em realces descritivos e imaginativos.
Transitamos pelo invisível na cidade, para pensála
como imbricações políticas, estéticas, relacionais
e descritivas. Nas sombras e no não dito há outras
cidades inventadas. Partimos do beco escuro e suas
imagens para conhecê-las.

Biografia do Autor

Ludmila Helena Rodrigues dos Santos, Doutoranda do Curso de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

Doutoranda do Curso de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

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Publicado

2015-05-18