O INSTAGRAM COMO FERRAMENTA DE PRODUÇÃO DE SUBJETIVIDADE
DOI:
https://doi.org/10.61470/emb.v20i02.69778Resumo
Este artigo objetiva investigar a produção de subjetividade no mundo contemporâneo, por meio do Instagram, plataforma digital de compartilhamento de imagens e vídeos, criada em 2010. A perspectiva metodológica utilizada é a cartografia, baseada em formulações de Deleuze e Guattari (1995), visando acompanhar processos e movimentos da subjetividade. Na primeira parte do artigo, apresentamos seus pontos de partida e destacamos aspectos histórico-culturais das redes sociais. A partir de autores como Guattari e Rolnik (2011), percebemos que a subjetividade é modelada, gerida por diversas máquinas e instâncias, mas pode recusar homogeneizações e produzir processos de singularização. No Instagram, a subjetividade é fabricada nas conexões de visibilidade dos corpos e ancora-se na exterioridade da pele (SIBILIA, 2004). Essa estratégia possibilita a intensificação dos padrões normativos e, também, de resistências dos corpos que buscam criar e afirmar linhas de diferenciação da vida.
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