REPENSANDO A HISTÓRIA DA(S) AMÉRICA(S):
A MÚSICA NA RESISTÊNCIA À ESCRAVIDÃO NAS COLÔNIAS ESPANHOLAS E INGLESAS
DOI:
https://doi.org/10.5216/emb.v20i01.65777Resumo
A resistência à dominação europeia assumiu diversas formas nas Américas espanhola e inglesa. Apesar das distinções estruturais nos sistemas coloniais ali implantados, a escravidão foi uma importante instituição na produção e extração de gêneros. Fosse através dos povos nativos ou através de comunidades “importadas”, o não-europeu era concebido como criatura inferior e, portanto, apta aos trabalhos ditos como vulgares. No decorrer do período que compôs a escravidão nas Américas, povos indígenas e africanos encontraram formas de resistência que se manifestaram também de forma camuflada – expressando-se, inclusive, através das músicas. Fundamentados no campo da infrapolítica e no conceito de tática de Michel de Certeau (1998), buscaremos compreender o importante papel desempenhado pelas canções na resistência à escravidão na História do continente americano, observando as singularidades de cada contexto.
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).